segunda-feira, 27 de junho de 2011

Lula emplaca José Graziano na Direção-geral da FAO

26/6/2011 13:45,  Por Redação, com ABr - de Bruxelas
Graziano
Luiz Graziano foi ministro durante o governo Lula e estruturou o Bolsa Família
Apoiado por uma ferrenha campanha do ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, o agrônomo brasileiro José Graziano, de 61 anos, foi eleito neste domingo para a Direção-geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO). Ex-ministro de Segurança Alimentar do governo Lula, Graziano ocupará o cargo no período de janeiro de 2012 a julho de 2015. Desde 2006, ele atuava como representante da agência na América Latina e no Caribe.
A eleição ocorreu hoje durante a 37ª Conferência da FAO, evento que começou ontem (26), em Roma. Com o apoio do governo brasileiro, Graziano recebeu 92 dos 180 votos. O segundo colocado foi o ex-ministro de Relações Exteriores espanhol Miguel Ángel Moratinos. Inicialmente também concorriam ao posto o austríaco Franz Fischler, o indonésio Indroyono Soesilo, o iraniano Mohammad Saeid Noori Naeini e o iraquiano Abdul Latif Rashid.
Indicado para o cargo pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no ano passado, Graziano vai substituir o senegalês Jacques Diouf, que permaneceu por 17 a anos à frente da agência. Ele deixará a direção do órgão em um momento em que a alta nos preços de alimentos tornou-se uma preocupação global, discutida nos principais foros internacionais.
Criada em 16 de outubro de 1945, a FAO concentra os esforços dos 191 países membros, mais a Comunidade Europeia, pela erradicação da fome e da insegurança alimentar. Na agência, que funciona como um fórum neutro, os países desenvolvidos e em desenvolvimento se reúnem para para negociar acordos, debater políticas e impulsionar iniciativas estratégicas.
O orçamento enxuto da agência, se comparado ao de outras instâncias da ONU, é considerado um dos entraves à atuação mais abrangente do órgão. Para o biênio 2010/2011, a FAO conta com orçamento de US$ 1 bilhão (R$ 1,6 bilhão) , com mais US$ 1,2 (R$ 1,9 bilhão) advindos de doações voluntárias. Outro problema com o qual Graziano deverá lidar são as divergências entre os países quanto à produção de biocombustíveis (apontados por algumas nações como os principais causadores da inflação nos alimentos).


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sábado, 25 de junho de 2011

Ex-presidente FHC reconheceu filho que não era seu

25/6/2011 16:06,  Por Congresso em Foco
Dois exames de DNA, realizados em São Paulo e Nova York, asseguram que Tomás Dutra Schmidt, 19 anos, não é filho do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995 a 2002). A informação foi publicada na coluna Radar, da revista Veja. FHC já havia reconhecido a paternidade do filho da jornalista Miriam Dutra, da Rede Globo, em cartório na Espanha em 2009. De acordo com a Folha.com, FHC está disposto a manter o reconhecimento de Tomás.
O ex-presidente também sempre havia ajudado a jornalista a sustentar o filho, de acordo com a Veja. Mirim vivia entre Portugal e Espanha porque trabalhava como enviada da Rede Globo nos dois países. FHC tinha contato com Schmidt quando viajava para a Europa. O exame teve de ser feito a pedido dos três filhos do ex-presidente com Ruth Cardoso. Como o primeiro exame em São Paulo teve resultado negativo, Cardoso decidiu fazer um novo exame em Nova York porque Schmidt atualmente estuda em Washington, nos EUA.

Exames de DNA comprovam que FHC não é o pai do filho de jornalista

Foto: José Patrício/AE Zoom FHC reconheceu o jovem como filho em 2009 FHC reconheceu o jovem como filho em 2009

Da Redação

brasil@eband.com.br

O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso não é o pai do filho da jornalista Miriam Dutra, da TV Globo. A informação foi comprovada após dois testes de DNA, feitos em São Paulo e Nova York, darem negativo, segundo informações da coluna Radar, da revista “Veja”.

O garoto foi reconhecido como filho pelo ex-presidente em 2009, em um cartório na Espanha. Apesar de não reconhecido legalmente antes, FHC ajudava a jornalista na criação do jovem e sempre se encontrava com ele em suas viagens a Europa, onde ele morava com a mãe.

O ex-presidente, no entanto, está disposto a manter o reconhecimento.


Redator: Marielly Campos

domingo, 12 de junho de 2011

Proximidade com Lula mantém aprovação de Dilma, revela Datafolha




Folha Online

O repórter especial da Folha Fernando Canzian e o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, avaliam o resultado da pesquisa Datafolha divulgada neste domingo sobre a popularidade da presidente Dilma Rousseff. 

De acordo com o levantamento, 49% dos entrevistados consideram a gestão Dilma como ótima ou boa. 

Na última pesquisa, em março, eram 47%. Isso significa que a crise que levou à demissão do ex-ministro Antonio Palocci (Casa Civil) na terça-feira passada e o surto inflacionário no país não impactaram de forma negativa a aprovação de seu governo. 

Em relação à economia, a maioria no país (51%) diz acreditar que a inflação vai continuar subindo. Em março, 41% acreditavam nisso. 

Entre os brasileiros que ganham até cinco salários mínimos (R$ 2.725) a percepção de piora nas expectativas de inflação é duas vezes maior do que entre os que recebem acima disso. 

O Datafolha também mostra que 64% dos entrevistados querem que o ex-presidente Lula participe das decisões de Dilma. 

Essa confiança no ex-presidente também reflete na aprovação de Dilma, segundo Paulino. 

A pesquisa foi realizada nos dias 9 e 10 de junho com 2.188 pessoas em todo o país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.



 


quinta-feira, 9 de junho de 2011

'É sempre triste tirar um companheiro', diz Lula sobre Palocci

Ex-presidente empenha-se em destacar 'autoridade' de Dilma ao comentar saída do ex-chefe da Casa Civil

Ricardo Galhardo, iG São Paulo | 08/06/2011 19:22 - Atualizada às 21:40

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva empenhou-se em destacar a autoridade da presidenta Dilma Rousseff ao comentar nesta quarta-feira a demissão do ex-chefe da Casa Civil Antonio Palocci. Ao cumprir agenda em São Paulo, Lula ressaltou que cabe a Dilma definir o rumo do governo.

"É sempre triste tirar um companheiro. Eu tive que tirar companheiros e é um sofrimento muito grande. mas eu acho que a presidenta tem autoridade. Ela fez no momento certo", disse Lula.
Questionado se a escolha de Gleis Hoffmann para a vaga foi correta, Lula destacou: "Eu acho que se a companheira Dilma escolheu está certo."

Foto: AE
Lula é assediado para fotos enquanto circulava por feira no Anhembi, em São Paulo
Durante a palestra, o ex-presidente voltou a comparar seu governo com o de Fernando Henrique Cardoso e ressaltou a mudança na geografia econômica brasileira nos oito anos de seu mandato.
“O Nordeste hoje é a China brasileira”, disse.
Na saída, Lula demonstrou bom humor : “Tem algum motivo para eu não estar bem? Tem. Meu sapato está apertando o pé”, brincou.
Lula foi questionado novamente sobre Palocci, foi interrompido por seu sócio e assessor Paulo Okamotto. “Que Palocci? Aqui ele só fala sobre embalagens (produto da Tetra Pak)”, disse Okamotto.
Jornalistas que cobriam o evento foram agredidos por um segurança da empresa Faqui, contratada pela Tetra Pak. Como a presença da imprensa foi vedada, repórteres do iG, O Globo e Agência Estado ficaram em um local, do lado de fora, onde era possível ouvir a palestra. Um segurança tentou expulsar os jornalistas com ameaças, arrancou a máquina fotográfica das mãos do repórter do iG e distribuiu empurrões e joelhadas.
A assessoria da Tetra Pak determinou a retirada do segurança e lamentou o episódio.
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